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Há dificuldades para chegar a vilarejos mais isolados da República Democrática do Congo, onde casos suspeitos foram registrados
Médicos Sem Fronteiras (MSF) observou uma queda no número de internações em sua unidade de isolamento em Kampungu, um vilarejo de 9 mil habitantes, onde está o epicentro do surto da febre hemorrágica do Ebola registrado na República Democrática do Congo (RDC).
"Três pacientes, entre os quais dois com resultados positivos para o Ebola, foram internados ao longo da semana passada, o mais recente deles no sábado", contou o médico Michel Van Herp, epidemiologista de MSF. "Nós estamos próximos de controlar o surto de Ebola, mas continuamos vigilantes uma vez que o vírus continua a circular em algumas vilas vizinhas. Além disso, o período de incubação do vírus Ebola pode durar até três semanas, por isso pode haver pessoas contaminadas que não tenham manifestado nenhum sintoma ainda".
Os três pacientes assistidos no momento pela equipe médica de MSF são os últimos de um total de 32 internados desde o início de setembro. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 384 casos suspeitos foram registrados desde o início de maio, incluindo 176 mortes. Das 53 amostras de sangue recolhidas, 24 apresentaram resultados positivos para o vírus Ebola. Outras doenças com sintomas semelhantes aos do primeiro estágio do Ebola também estão presentes nessa região da província central congolesa de Kasai Oeste: malária, shigella e febre tifóide.
A febre hemorrágica Ebola é uma doença extremamente contagiosa, para a qual não existe vacina ou cura. O tipo Zaire do Ebola mata entre 70% e 90% das pessoas infectadas. As atividades de MSF têm como foco isolar as pessoas doentes, reidratá-las e amenizar sua dor – o que ajuda a algumas delas a se recuperar. Para conter o surto, também é importante procurar outros casos e rastrear os que tiveram contato com as pessoas suspeitas de terem sido infectadas.
"Uma redução da cadeia de transmissão foi possível através da implementação dessas medidas e pela realização de enterros seguros" acrescentou Van Herp. "Agora os diagnósticos também são possíveis de ser realizados em 24 horas, graças a uma parceria entre um laboratório instalado em Luebo, a 16km ao norte de Kampungu com o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos".
A primeira equipe de MSF chegou na região no dia 2 de setembro. Atualmente, 17 especialistas internacionais e cerca de 50 colegas congoleses montaram duas unidades de isolamento em Kampungu e em Luebo. MSF está trabalhando em conjunto com as autoridades congolesas, a OMS e outras organizações.
Em cerca de 20 vilarejos localizados a um raio de 30km de Kampungu, MSF visita as unidades de saúde todos os dias. A equipe treinou os agentes de saúde e distribuiu medicamentos e materiais de proteção. Uma vez que o vírus se espalha rapidamente, através de fluidos corporais, os que cuidam dos doentes estão sob extremo risco. Além disso, 35 comunidades de trabalhadores foram treinadas para passar informações sobre prevenção à população.
Ainda assim, alguns vilarejos muito isolados são difíceis de serem alcançados, como Tchitala e Kalombayi, onde casos suspeitos de Ebola foram registrados. Junto com a população, a equipe logística de MSF está restaurando as pontes e estradas para fazer com que o transporte emergencial de pessoas doentes para as unidades de isolamento seja possível.
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