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Desde o início do conflito no Sudão, em abril, mais de 358 mil pessoas fugiram para o Chade em busca de segurança
Milhares de refugiados sudaneses que chegaram à região da fronteira no Leste do Chade precisam urgentemente de abrigo, comida, água, infraestruturas de saneamento, assistência médica e serviços de proteção. A Médicos Sem Fronteiras (MSF) insta a comunidade internacional e outras organizações humanitárias a ampliarem a resposta a esta crise.
Mais de 358 000 pessoas* fugiram do Sudão para o Chade desde que o conflito eclodiu em Cartum e se espalhou rapidamente por todo o país. Muitos sobreviventes relatam ter enfrentado violência extrema ao longo do caminho, até à fronteira com o Chade.
“A MSF está presente em três acampamentos de refugiados aqui, onde chegam aproximadamente dois mil pessoas todos os dias”, sublinha a coordenadora de emergência da MSF no Chade, Susana Borges.
A falta de serviços essenciais pode levar rapidamente a uma catástrofe de saúde. Os campos para refugiados e os centros de trânsito localizados na cidade de Adré, no Leste do Chade, estão lotados e, por isso, as pessoas estão a ser transferidas para acampamentos mais distantes em construção, onde os abrigos e as instalações básicas são totalmente inadequados.
“Os campos nesta área estão totalmente cheios. Por isso, as pessoas estão a ser transferidas para outros locais fora da cidade, onde estão a ser construídos novos campos”, avança Susana Borges. “Mas estes campos não estão prontos para receber todas estas pessoas, que depois ficam expostas ao calor extremo e à chuva, sem abrigos adequados, comida e água. Há enormes necessidades, mas muito poucos recursos.”
O início da estação chuvosa no Chade trouxe um enorme aumento da incidência da malária, e o acesso a regiões afetadas pelas chuvas tornou-se muito desafiante. Em apenas uma semana, a clínica da MSF no campo Ecole registou 956 casos de malária, superando em quase três vezes a contagem da semana anterior.
“As pessoas estão a chegar em condições de saúde realmente preocupantes, porque não têm acesso a alimentos e vivem em situações muito precárias”, sublinha a coordenadora de emergências da MSF em Genebra, Trish Newport. “Com toda esta chuva, sabemos, através da nossa experiência em crises semelhantes, que isso traz o risco de doenças diarreicas, como a cólera. Estamos extremamente preocupados com os surtos de doenças que podem ocorrer se a resposta humanitária não for urgentemente ampliada”, alerta.
As pessoas estão a chegar em condições de saúde realmente preocupantes, porque não têm acesso a alimentos e vivem em situações muito precárias” – Trish Newport, coordenadora de emergências de MSF em Genebra.
As necessidades de saúde já são enormes nos locais onde a MSF trabalha, como o campo Ecole, Adré, que abriga 150 mil refugiados, e onde a MSF tem uma clínica com 38 camas. As equipas estão também a prestar apoio numa enfermaria pediátrica com 250 camas no hospital em Adré e fornecem um serviço de ambulâncias para encaminhamentos de pacientes.
A clínica no campo está constantemente cheia, com 400 consultas por dia e um alto número de casos de desnutrição. Alguns pacientes não conseguem continuar o tratamento, porque são realocados para outros acampamentos. As equipas da MSF estão a tentar rastreá-los, mas os processos rápidos de realocação dificultam muito este processo.
Até ao momento, a MSF instalou três furos de água no campo Ecole e fornece, através de camiões, água potável noutros campos, mas as necessidades são muito maiores do que a capacidade de resposta da MSF sozinha. Devido a uma terrível escassez de água nos campos de Ambelia e Ourang, as pessoas não têm outra escolha senão começar a fazer fila com garrafões nas mãos às 02h da manhã, na tentativa de conseguir água.
Antes do início do conflito no Sudão, o Chade já abrigava mais de 1 milhão de refugiados e pessoas deslocadas internamente. O aumento significativo de refugiados vindos do Oeste do Sudão neste último ano está a sobrecarregar os recursos disponíveis.
Os preços dos alimentos subiram em Adré, e a maioria das pessoas que chegaram recentemente à cidade não tem dinheiro para comprar comida. Esta situação afeta também a população local, visto que o custo de vida aumentou e o rendimento das pessoas manteve-se.
Atualmente, há uma necessidade crucial de recursos internacionais para responder às necessidades humanitárias no Leste do Chade.
A MSF insta a comunidade internacional a fornecer urgentemente abrigo, alimentos, água, infraestruturas de saneamento, cuidados de saúde e serviços de proteção para as milhares de pessoas que fogem da violência indescritível no Sudão.
*Dados da ONU (Organização das Nações Unidas)
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