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Pelo menos oito pessoas foram mortas e outras 91 ficaram feridas durante o ataque terrestre e aéreo
As equipas da MSF estão a providenciar cuidados médicos de emergência em Jenin, no Norte da Cisjordânia, na sequência de um raide em larga escala por parte das forças israelitas ao campo de refugiados localizado na cidade. Pelo menos oito pessoas foram mortas e outras 91 ficaram feridas durante o ataque terrestre e aéreo – muitas delas com ferimentos de balas e estilhaços.
Além de matar e ferir pessoas, a ação também afetou as estruturas de saúde e obstruiu a resposta médica à emergência. Várias bombas de gás lacrimogéneo caíram no pátio do hospital Khalil Suleiman, onde equipas da MSF tratavam pacientes com ferimentos de bala.
“As forças israelitas lançaram várias bombas de gás lacrimogéneo para dentro do hospital. Isto é inaceitável. Neste momento, a sala de emergência está inutilizável, completamente empestada com o fumo, tal como o resto da unidade. As pessoas que necessitam de assistência médica estão a ter de ser tratadas no chão da sala principal. Até agora, as nossas equipas prestaram apoio a 125 pacientes desde o início do raide”, sublinha a coordenadora das atividades da MSF em Jenin, Jovana Arsenijevic.
Escavadoras militares destruíram várias estradas de acesso ao campo para pessoas refugiadas de Jenin, danificando o pavimento e tornando quase impossível que as ambulâncias chegassem aos pacientes. Durante o raide, as equipas paramédicas palestinianas foram forçadas a avançar a pé, numa área onde decorriam tiroteios e ataques com drones. Todas as estradas para o campo foram bloqueadas durante a operação militar, apesar da presença de pacientes a necessitar de cuidados dentro do campo.
“Estivemos 15 horas a trabalhar e os pacientes continuavam a chegar. Isto é uma operação militar sem precedentes e ainda há sobreviventes que podem não ser salvos. As equipas médicas devem ser autorizadas a chegar aos pacientes sem impedimentos”, insta Arsenijevic.
O raide desta segunda-feira elevou para 48 o número de mortos durante operações das forças militares israelitas em Jenin este ano. Com estes ataques cada vez mais frequentes, aumentam também os obstáculos à prestação de cuidados médicos.
Isto é uma operação militar sem precedentes e ainda há sobreviventes que podem não ser salvos” – Jovana Arsenijevic, coordenadora das atividades da MSF em Jenin.
As ações das forças israelitas em Jenin estão a recorrer cada vez mais ao apoio de meios aéreos, um agravamento preocupante do uso da violência. A 3 de julho foram reportados pelos menos dez ataques aéreos em Jenin.
“Os raides no campo de Jenin começam a seguir um padrão familiar: já vimos ambulâncias a serem abalroadas por carros blindados e pacientes e profissionais de saúde a serem impedidos de entrar e sair do campo”, conta a coordenadora das atividades da MSF.
“Contudo, o uso agravado da força, com ataques de helicópteros e drones, numa região tão densamente povoada representam um grave aumento da intensidade da violência – e isto é nada menos do que ultrajante”, frisa Arsenijevic.
“O hospital onde estamos a providenciar assistência aos pacientes foi atacado com gás lacrimogéneo – as estruturas de saúde, ambulâncias e pacientes devem sempre ser respeitadas.”
A MSF trabalha nos Territórios Palestinianos Ocupados desde 1989 e atualmente desenvolve projetos de assistência humanitária em Jenin, Nablus, Hebron e Gaza.
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