A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Deslocados nigerianos relatam o desespero de viver sem alimentos, água e segurança no estado de Borno
Boulama Mala tem 60 anos. Atualmente, ele vive em um campo de deslocados internos em Beni Shiekh, a capital da área de governo local de Kaga, localizada no oeste do estado de Borno, na Nigéria. A maioria das pessoas que vive no acampamento fugiu da violência em vilarejos vizinhos e no restante do estado. Muitos já vivem em abrigos há quase três anos.
“Foi o Boko Haram que nos perseguiu em nosso vilarejo; é por isso que estamos aqui neste acampamento. Estamos aqui porque eles nos atacaram.” Boulama Mala era de um vilarejo localizado a cerca de 25 quilômetros ao sudeste de Maiduguri, capital do estado. “Eu moro com a minha esposa, meus filhos e meus netos. Somos 10 no total. Com o pouco que conseguimos vender, temos o que comer por um dia. Quando não vendemos nada, vamos dormir de estômago vazio. Na minha idade, é difícil alimentar 10 pessoas.”
“Foi o Boko Haram que nos aterrorizou; foram eles que nos trouxeram até aqui”, disse Ya Zara, de 40 anos, que vive no mesmo acampamento que Boulama, em Beni Shiekh. “Não temos mais nada agora, fugimos só para sobreviver. Estávamos tentando nos salvar, não levamos nada conosco. Nós plantamos para sobreviver, mas aqui os terrenos são muito pequenos. Não temos nada para beber nem comer, esse é o nosso problema hoje.”
Awa Mudu vive no campo de deslocados internos de Kokerita, em Yobe, estado localizado ao lado de Borno. “A única forma de sobreviver aqui é pegar madeira para cozinhar e vender. Sofremos muito com a falta de madeira, porque é muito difícil para mim e o meu marido recolhê-las, já que estamos velhos. Acabamos de voltar de uma floresta onde colhemos algumas folhas. Não é o suficiente para sobreviver, mas é tudo o que temos.”
“Fomos ameaçados por pessoas armadas enquanto procurávamos madeira. Estávamos com muito medo, e ainda estamos. Não temos comida e isso é um problema grave para as crianças. Em pouco tempo, nossos filhos vão morrer de fome. Estamos aqui há quase três anos. Nesse meio tempo, não recebemos nenhuma ajuda, sobretudo em relação à distribuição de alimentos. Tentamos fazer nossas próprias atividades para sobreviver.” Atualmente, Aissa vive no campo de deslocados internos de Beni Shiekh com seus cinco filhos.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.