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A violência contínua na região de Lulingo faz com que milhares de famílias tenham que fugir constantemente, enfrentando medo, perigo e uma grande dificuldade de conseguir alimentos
Lulingu, no Kivu do Sul, no turbulento leste da República Democrática do Congo (RDC), é uma região de poucas estradas e de florestas densas, e seus 170 mil habitantes são regularmente forçados a abandonar tudo e fugir conforme a vontade e as ordens de grupos armados.
Nos últimos 20 anos, a região de cerca de 6.500 quilômetros quadrados está imersa em violência. Quando os confrontos se aproximam, moradores dos vilarejos se refugiam nas florestas. Uma vez que os homens armados seguem adiante, eles voltam aos seus vilarejos e colheitas para ver o que ainda lhes resta, e também para começar a reconstruir e replantar o que perderam.
Ao menos dois grupos armados rivais afirmam que Lulingu é seu território, ao mesmo tempo em que lutam contra o exército congolês. Na medida em que um dos grupos avança, o outro recua, e outro avança. O conflito vai e volta como um pêndulo, deslocando os residentes da região de suas casas e causando perdas em suas vidas repetidamente.
“Muitas vezes temos que fugir de confrontos entre o Raïa Mutomboki (grupos de autodefesa que controlam parte da terra) e o exército regular”, diz Elisée, residente de 18 anos do vilarejo de Ngola. “Por isso, não podemos cuidar de nossas plantações. Quando temos a chance de voltar, ou as colheitas estão danificadas ou foram destruídas ou totalmente incendiadas.”
Para os que conseguem seu sustento por meio de cultivo da terra ou rebanho e que dependem da terra, a constante necessidade de fugir e retornar, e de ter que comerçar tudo de novo e fugir novamente, transforma o simples ato de sobreviver em uma eterna luta.
“Quando estamos nos escondendo na floresta, encontrar alimento suficiente é um problema”, diz Kaburiwazi, um minerador de Ngola de 30 anos. “Temos que ir a outros vilarejos para ter o que comer. Com todos os problemas de segurança que temos vivido, não pudemos colher o que plantamos. Agora que tudo está um pouco mais calmo, esperamos colher em janeiro.”
Para dar assistência à população deslocada dessa área, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) organizou recentemente uma distribuição de itens de ajuda em oito vilarejos entre as Nduma e Makala.
Nduma e seus vilarejos vizinhos são inacessíveis por meio de estradas. Sem poderem usar veículos de quatro rodas, equipes de MSF usaram 30 motocicletas para transportar os itens de assistência em uma operação que durou 12 dias. As equipes ofereceram itens essenciais como mosqueteiros, galões, utensílios de cozinha, sabonetes, lençóis, roupas, tecido e ferramentas de agricultura a 519 famílias.
Ser regularmente forçado a sair de casa em decorrência de violência faz da vida normal algo impossível. Pessoas deslocadas não têm nada com que possam contar: não há refeições regulares, escolas para as crianças, trabalho para os adultos, lugar para dormir nem acesso a serviços médicos. Isso torna essa população extremamente vulnerável e aumenta seu risco de contrair várias doenças. “Antes, quando você ficava doente, achava que nunca seria curado”, diz Kaburiwazi. Isso mudou, já que atualmente MSF está reformando o centro comunitário de saúde de Makala, onde já começou a oferecer serviços médicos gratuitos.
Em outras partes do Kivu do Sul há necessidades semelhantes. Em outubro, equipes de MSF distribuíram kits de primeiros socorros e ofereceram apoio psicológico a cerca de 2.700 pessoas deslocadas na região de Luntukulu, enquanto uma equipe do centro de saúde de Luntukulu está pronta para tratar a população contra a desnutrição após um alerta de uma iminente crise nutricional.
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