A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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A deslocada interna Hajja Bukar, de 35 anos, fala sobre a violência no estado de Borno e as condições de vida no campo de Abbari, em Monguno
Eu perdi meu primeiro filho há cinco anos, quando fomos forçados a nos deslocar pela primeira vez. Acho que ele morreu de tanto medo. O barulho das bombas e dos tiroteios era constante e ataques e assassinatos, recorrentes. Depois que ouvimos o ataque a Baga, ele ficou tão assustado que começou a ter palpitações e febre, e morreu.
Dois meses atrás, cheguei a Monguno pela segunda vez com meus quatro filhos. Nós passamos dois dias viajando de Lingir para Monguno. As pessoas que não tinham filhos chegaram antes. Nós tivemos que caminhar pelo mato, porque não tínhamos dinheiro para transporte.
Já estivemos aqui uma vez e voltamos para nosso vilarejo, mas não havia paz lá. Estávamos constantemente sendo atacados pelos insurgentes. Na primeira vez, passamos quatro meses aqui antes de ir para casa. Tivemos que voltar para nosso vilarejo porque fomos embora sem nada e precisávamos cuidar de nossas colheitas, porque não estávamos recebendo nada aqui.
Mas, logo depois, os insurgentes atacaram nosso vilarejo às 4 da manhã e o ataque durou a noite toda. Casas foram incendiadas e algumas pessoas foram queimadas até a morte enquanto dormiam. Foi por isso que voltamos aqui.
Estamos todos com medo de ir novamente para a fazenda. Quando nossos homens tentam ir para lá, são mortos pelo Boko Haram. Os insurgentes também vêm à nossa casa à noite para exigir alimentos. E, se você não pode dar o que eles pedem, eles te matam.
Estamos sobrevivendo aqui fazendo trabalhos domésticos, como lavar louça e ganhar dinheiro por isso. Nossos homens também vão ao mato para buscar lenha para vender.
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