O Equador foi um dos primeiros países sul-americanos a ser atingido pela pandemia da COVID-19, levando Médicos Sem Fronteiras (MSF) a retornar ao país, o que não acontecia desde 2016.

A maior cidade, Guayaquil, ficou sobrecarregada com casos surgindo rapidamente. As autoridades fizeram o possível para responder, mas foram surpreendidas pela escala, velocidade e mortandade do vírus. No final de março, as autoridades não conseguiram lidar com o número de mortes, e corpos foram deixados nas ruas por várias semanas.

MSF não estava trabalhando no Equador, mas em abril enviou rapidamente ao país uma equipe que adquiriu experiência com a COVID-19 na Europa para apoiar o Ministério da Saúde. Inicialmente, a equipe prestava assistência em centros de saúde e lares de idosos, com foco na prevenção e no controle de infecções. Um programa de promoção da saúde foi direcionado especificamente às comunidades mais vulneráveis para fornecer orientações claras sobre como manter a sua própria segurança e a dos outros.

Enquanto os números ficaram sob controle em Guayaquil, a situação começou a se tornar mais crítica na região de Las Esmeraldas e na capital Quito. Com os recursos espalhados em todo o mundo, a equipe teve que decidir onde poderíamos ser de maior ajuda. Como o número de casos estava aumentando mais acentuadamente em Quito, decidimos ajudar as autoridades municipais com testes de COVID-19 e realizar treinamento para funcionários em postos de saúde fixos e equipes móveis que atendem em áreas urbanas e rurais.

Também treinamos funcionários que trabalham em asilos e abrigos na capital, aproveitando a experiência que adquirimos na Europa e no Brasil.

Além disso, a equipe apoiou um centro de tratamento dedicado à COVID-19, criado pelas autoridades, com doações de suprimentos médicos e treinamento técnico para fortalecer o atendimento clínico. Também ajudamos a adaptar parte do centro para cuidados paliativos.

Dados referentes a 2020

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