A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Entenda os principais pilares de resposta a uma epidemia
Em 25 de junho de 2020, o Ministério da Saúde da República Democrática do Congo (RDC) declarou o fim do 10º surto de Ebola no país. Declarado em 1 de agosto de 2018, foi responsável por 3.470 casos (3.317 confirmados e 153 prováveis) e 2.287 mortes. Foi o maior surto de Ebola na RDC e o segundo maior em todo o mundo, depois do que ocorreu na África Ocidental entre 2014 e 2016.
Médicos Sem Fronteiras (MSF) trabalhou na resposta aos últimos três surtos do vírus na RDC, prestando assistência às pessoas nos centros de tratamento, participando de vacinação e fornecendo informações sobre promoção da saúde. Durante essas respostas, nossas equipes adquiriram experiências valiosas para serem aplicadas em diversos contextos, inclusive na crise de saúde disseminada pela COVID-19. Veja a seguir algumas dessas experiências:
1. O envolvimento da comunidade deve ser o pilar principal
A resposta inicial ao surto de Ebola não se conectou instantaneamente às necessidades das pessoas e ao seu comportamento de busca de saúde, o que levou a tensões e desconfiança compreensível por grande parte das comunidades locais. À medida que o surto evoluiu, a maioria das organizações no terreno começou a se envolver mais com as pessoas e o trabalho com a comunidade foi fundamental para combater o vírus.
2. Os cuidados devem ser descentralizados
A descentralização do atendimento a pacientes suspeitos de Ebola não é apenas uma estratégia médica eficaz para identificar e tratar rapidamente os doentes. Também é uma ferramenta importante para melhorar o acesso ao atendimento de outras condições de saúde e criar confiança na comunidade. Ao descentralizar os cuidados, pode-se finalmente ajudar a reforçar a capacidade do sistema de saúde local para atender quem precisa e identificar e gerenciar casos suspeitos em futuras epidemias.
3. Nunca estigmatizar um paciente
Mesmo em situações que exigem ação urgente e têm importantes implicações na saúde pública, os pacientes devem ser tratados e respeitados como qualquer outro paciente, não tratados como ameaças biológicas. Isso implica oferecer a eles uma escolha baseada no consentimento em todas as etapas do tratamento e não utilizar a violência para forçar a adesão às medidas de saúde pública da resposta ao vírus. É uma questão ética e uma maneira melhor de atender às necessidades das pessoas, ganhar sua confiança e controlar o surto.
4. Tornar vacinas acessíveis é fundamental
O fato de a primeira vacina contra o Ebola ter sido licenciada em vários países da África, bem como aprovada em outras partes do mundo, é um grande passo adiante na resposta a futuras epidemias. Isso deve permitir que a RDC tenha acesso a um estoque maior de vacinas e em tempo hábil, caso ocorra um novo surto. A remoção de algumas das restrições que limitam o número de pessoas elegíveis para receber a vacina é uma das principais lições aprendidas com essa experiência. MSF defendeu a expansão dos critérios de elegibilidade e, no final de 2019, finalmente obteve do Ministério da Saúde uma isenção para fazê-lo.
5. Segurança pesada inibe pessoas que procuram atendimento
O 10º surto de Ebola foi o primeiro que ocorreu em uma zona de conflito ativa com vários grupos armados e dinâmica complexa, o que foi um dos principais desafios para a resposta. Entendemos que é necessário fornecer segurança em um contexto como esse e que a comunidade pode solicitar medidas de segurança. Mas a presença de forças armadas nos centros de saúde, além de contrariar a posição de neutralidade e imparcialidade de MSF, pode ter consequências significativas para a resposta ao Ebola. As pessoas podem se sentir desconfortáveis de procurar atendimento médico em locais onde haja a presença de pessoas armadas.
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