Brasileira trata pacientes com HIV/Aids em Moçambique

No ‘Diário de bordo’ que estréia nesta quinta-feira, a médica Raquel Yokoda fala sobre sua primeira missão com Médicos Sem Fronteiras

Aos 26 anos, a médica paulista Raquel Yokoda tem uma tarefa e tanto pela frente: tratar de pacientes com HIV/Aids de Moçambique. Convocada para trabalhar em seu primeiro projeto com Médicos Sem Fronteiras, ela está desde o fim de novembro em Tete, cidade no interior moçambicano. A partir desta quinta-feira, ela vai contar em seu Diário de Bordo tudo sobre a experiência de trabalhar em um país que, segundo dados do Ministério de Saúde, tem 1,5 milhão de pessoas portadoras do HIV e cujo número de mortes pela doença chega a 100 mil a cada ano.

O desafio não assusta Raquel. "Pesquisei bastante sobre o país. Li, por exemplo, que a estimativa da expectativa de vida em Moçambique em 2010 é de apenas 27 anos. Acredito que tenho muita coisa para fazer melhorar a assistência de saúde. Sou muito engajada", conta a médica, que já trabalhou com pacientes com HIV/Aids no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.

Especializada em Medicina Tropical, Raquel conta que sempre sonhou em trabalhar com Médicos Sem Fronteiras. "Queria ir para um lugar onde quase ninguém costuma ir, para levar às populações que necessitam um pouco de alívio, respeito e dignidade, ideais que MSF defende", explica.

Antes de entrar para MSF, Raquel trabalhou com os índios na fronteira do Estado do Mato Grosso e do Pará. A médica deu assistência a duas tribos: os Tapirapé (em extinção) e os Carajás. "Foi uma experiência incrível. Não tínhamos quase recursos. O médico mais próximo das aldeias estava há oito horas de distância. Tratei de várias epidemias de doenças tropicais e graves crises de coqueluche", lembra.

Formada pela Faculdade de Medicina de Marília (Famema), Raquel vai ficar em Moçambique por um ano.

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