A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Além de combate ao surto, organização auxilia na reestruturação do sistema de saúde
Equipes de Médicos Sem Fronteiras estão trabalhando intensamente para apoiar o Ministério da Saúde de Moçambique no combate ao surto de cólera que atingiu Beira e outras localidades próximas à cidade afetadas pelo ciclone Idai.
A tempestade que atingiu o país no último dia 14 causou fortes inundações na cidade de mais de 500 mil habitantes e dificultou o acesso da população à água potável. Dados oficiais indicam que cerca de 600 pessoas morreram e que 1,85 milhão foram afetadas pelo ciclone, necessitando de ajuda urgente.
O aparecimento de doenças ligadas à água, como a cólera, é comum após a ocorrência de inundações. Sem outra opção, muitas pessoas que ficaram isoladas pelas cheias tiveram de consumir água contaminada. Nos últimos dias, MSF vem trabalhando junto com as autoridades de Moçambique com o objetivo principal de controlar o surto de cólera. Até o último dia 2, mais de mil pessoas já haviam sido atendidas por MSF com sintomas da doença, e o ritmo de novos casos era de cerca de 100 por dia. Além de Beira, a organização atua no combate à cólera nos distritos de Nharnatanda e Dondo, e se prepara para o aparecimento de novos casos em localidades como Buzi.
Uma das medidas importantes colocadas em prática nesta semana foi o reestabelecimento pelas autoridades do fornecimento de água tratada na maior parte da cidade.
Apesar dos avanços, MSF continua recebendo todos os dias novos pacientes com cólera ou sintomas da doença, mas aparentemente o ritmo de expansão da doença se estabilizou. Mesmo com a aparente melhora, as medidas preventivas têm de continuar sendo aplicadas, para que o surto não saia de controle.
Profissionais de MSF estão atuando junto a comunidades para oferecer orientações de saúde, mostrando às pessoas os riscos de consumir água contaminada, fornecendo água potável e ensinando-as a descontaminar a água antes de consumí-la. Os promotores de saúde também identificam pessoas doentes e as encaminham para os locais de tratamento.
Operação de grande escala continua
MSF possui atualmente em Moçambique um grande contingente de profissionais, que estão levando a cabo uma operação humanitária de grandes proporções para responder às graves consequências da passagem do ciclone Idai pelo país. Estão hoje em campo 170 profissionais de diversas partes do mundo (cerca de 30 deles brasileiros), além de 400 profissionais moçambicanos. Mais pessoas estão sendo recrutadas, e são enviados continuamente suprimentos médicos e não-médicos para atender às necessidades detectadas no campo.
Em Beira, a organização está trabalhando em três centros próprios de tratamento de cólera recém estruturados, além de atuar em uma unidade de tratamento do Ministério da Saúde. A capacidade total de atendimento é de 350 pacientes simultaneamente. Além disso, MSF possui duas unidades de isolamento com 20 leitos cada em Dondo e Tica, e mais dez leitos disponíveis em Buzi. Estes centros de tratamento podem ser ampliados em caso de necessidade.
Outro eixo do combate à cólera no país é a campanha de vacinação realizada pelo Ministério da Saúde de Moçambique e pela OMS (Organização Mundial da Saúde). MSF está dando apoio à iniciativa com o fornecimento de veículos, auxílio logístico e técnico e de planejamento.Para além da grande mobilização contra a cólera, outra possibilidade preocupante é o aumento dos casos de malária à medida em que as águas vão baixando. A doença é endêmica em Moçambique.
E paralelamente à operação de emergência, Médicos Sem Fronteiras também está trabalhando na recuperação da estrutura de atendimento normal do sistema de saúde do país, que foi muito danificada. Mesmo em uma situação de catástrofe, é preciso continuar com o atendimento de grávidas e recém-nascidos, assim como manter a assistência a pacientes de HIV e tuberculose, que eram as principais ações realizadas por MSF em Beira antes da passagem do Idai.
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