A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Em três vilarejos, as casas foram incendiadas durante confrontos entre grupos armados
Após a eclosão de confrontos pesados entre grupos armados na região de Ziralo, em Kivu do Sul, na República Democrática do Congo (RDC), mais de 200 famílias tiveram de escapar de suas casas para buscar refúgio na floresta e em vilarejos vizinhos, deixando tudo para trás. As equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançaram uma resposta de emergência para oferecer ajuda aos deslocados. Desde o início do trabalho, em meados de março, a organização distribuiu mais de 140 kits domésticos, estruturou acesso à água potável e ofereceu apoio psicológico às famílias afetadas.
Depois dos confrontos, a equipe de MSF foi ao vilarejo de Bunyangungu, onde não encontrou nada além de um espaço vazio com quase todas as casas incendiadas. “Todos nós fugimos para a mata quando vimos os homens armados chegando de montanhas vizinhas”, diz o líder do vilarejo, que fugiu durante o ataque. Nos vilarejos vizinhos de Ndumba e Bohole, tudo foi destruído, mas a população começou a voltar lentamente. Equipes de MSF relataram que 207 casas foram incendiadas nesses três vilarejos.
No mesmo dia, em Bohole, Lea Nandundo, de 25 anos, mãe de quatro filhos, tinha ido trabalhar no campo. Quando voltou, todas as casas estavam pegando fogo e o vilarejo estava vazio. “Felizmente, um vizinho havia levado meus filhos e eu consegui achá-los mais tarde”, diz ela. Agora, Lea está preocupada com o futuro: “Eu perdi tudo: minha casa, as sementes de cultivo e minhas ferramentas de trabalho”, explica.
Confrontos recorrentes durante os últimos dois anos – cinco vezes entre janeiro e fevereiro de 2016 – tornam a população civil ainda mais vulnerável nesse enclave completamente isolado, sem quase nenhum acesso a cuidados de saúde. Para superar essa situação, MSF assumiu a gestão da clínica em Tushunguti em 2014 e, desde o ano passado, reforçou seu apoio por meio da estruturação de dois centros de tratamento de malária permanentes em vilarejos remotos.
Em Kivu do Sul, incluindo Kalehe, Shabunda, Masisi e os territórios Waikale, conflitos étnicos e combates entre diferentes grupos armados e forças de segurança continuam. Essa instabilidade leva a deslocamentos populacionais significativos, o que torna o acesso a cuidados de saúde ainda mais difícil e enfraquece uma população já vulnerável.
MSF pede a todas as partes envolvidas no conflito no leste da RDC que respeitem o Direito Internacional Humanitário, a integridade de instalações e profissionais médicos, e que concentrem esforços na segurança da população.
MSF atua na RDC desde 1981. Hoje, mais de 3 mil congoleses trabalham junto a quase 200 profissionais internacionais para prestar assistência à população em mais de 20 projetos pelo país.
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