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Desafios continuam para as pessoas que perderam tudo após o terremoto; especialmente pessoas que estão vivendo em abrigos improvisados
Mais de uma semana após um terremoto de magnitude 7.8 atingir o Equador, as repercussões do desastre natural continuam afetando a população. Muitas famílias estão dormindo fora de suas casas porque estão com medo de novos tremores. Abrigos improvisados compõem a paisagem das áreas mais afetadas, e a incerteza impera entre a população, que não sabe por quanto tempo terá de viver nessas condições.
Dados oficiais apontam 650 pessoas mortas, 48 desaparecidas e mais de 29 mil vivendo em abrigos. Equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) no Equador estão concentrando esforços em áreas onde a ajuda ainda não chegou.
“O apoio psicossocial é quase inexistente nas áreas afetadas”, disse Gloria Perez, coordenadora da equipe de MSF em Muisne. “Tremores subsequentes continuaram acontecendo nesses últimos dias e isso amplia os sintomas psicológicos das pessoas: elas estão com medo, preocupadas e nervosas.”
Em Muisne e Pedernales, MSF conduziu 32 sessões de aconselhamento individuais, 22 atividades psicossociais com mais de 360 pessoas, seis grupos de aconselhamento com mais de 40 pessoas e 80 consultas médicas. A organização também doou um kit médico completo para tratar os feridos.
Um dos maiores desafios tem a ver com a necessidade de se estabelecer mecanismos de coordenação dentro dos abrigos, disse Perez. “Não há pessoas desempenhando papéis organizacionais, e isso cria instabilidade dentro dos abrigos.” Equipes de MSF planejam ajudar concentrando esforços no apoio psicossocial e em atividades de promoção de saúde na comunidade.
Esta semana, equipes de MSF pretendem doar kits de higiene e de cozinha, colchonetes, tendas, cobertores e água para sete abrigos em Portete, São Francisco, Guadurnal, Contreras, Sapote e Balistas, em Muisne, e na área “31 de maio” em Pedernales.
A equipe de MSF também conduziu uma sessão de treinamento com profissionais médicos do hospital em Manta e treinou voluntários em abrigos e centros de saúde em Chone. No fim de semana, uma quarta equipe de MSF distribuirá outro kit de emergência.
Duplamente afetados“No dia do terremoto, nós estávamos em uma festa em família, e estávamos cozinhando quando sentimos o primeiro tremor. Naquele momento, estávamos com medo, mas, então, veio outro terremoto, muito mais forte, e a casa inteira desabou”, disse Jeanina, de 25 anos, que está instalada em um abrigo em Chamanga, onde há 300 pessoas. “Estava muito escuro e todos nós começamos a procurar nossos filhos, nossos irmãos e irmãs, nossos pais.”
“Nós fomos para o alto de uma montanha, para uma área alta, porque estávamos com medo de um tsunami atingir a área mais baixa. Quando chegamos, conseguimos encontrar dois colchões, mas a maioria das pessoas não havia levado nada. Suas casas desabaram e tudo ficou esmagado; foi horrível.”
Os desafios continuam para as pessoas que perderam tudo após o terremoto; especialmente pessoas que estão vivendo em abrigos improvisados. Uma grande tempestade chuvosa no dia 23 de abril deixou muitas famílias vivendo em meio à lama, e elas precisam encontrar meios de proteger seus poucos pertences. Algumas usaram tábuas de madeira para proteger seus colchões e alimentos da lama, e outras tiveram de se mudar para outros abrigos improvisados.
“Quando a segunda réplica aconteceu na noite do dia 16 de abril, nós achamos que iríamos morrer, mas o mais importante é que estamos vivos. Coisas materiais podemos conseguir se trabalharmos.”
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