A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Novo relatório da organização detalha impacto humanitário da resposta da UE à migração
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) denunciou o fracasso catastrófico da União Europeia (UE) em responder às necessidades humanitárias de refugiados, solicitantes de asilo e migrantes na Europa em 2015 em novo relatório divulgado hoje.
“Não apenas a União Europeia e os governos europeus falharam coletivamente em responder à crise, como também seus esforços concentrados em políticas de dissuasão, somados a sua resposta caótica às necessidades humanitárias daqueles que fogem, pioraram efetivamente as condições de milhares de homens, mulheres e crianças vulneráveis”, afirma Brice de le Vingne, diretor de operações de MSF.
Por meio de depoimentos de profissionais de MSF e de pacientes, bem como de informações médicas coletadas no decorrer de 2015, o relatório intitulado “Obstacles Course to Europe” (“Um percurso de obstáculos rumo à Europa”, em tradução livre para o português) detalha as consequências humanitárias das ações da Europa, e explica como os muros europeus forçaram MSF e outras organizações humanitárias a ampliar radicalmente suas atividades nos pontos de entrada do continente. Nunca em sua história MSF tinha mantido tantas atividades e equipes médico-humanitárias na Europa; e nunca havia decidido mobilizar embarcações de busca e resgate para salvar vidas no mar.
“O fato de as pessoas estarem buscando segurança e uma vida melhor na Europa não é um fenômeno novo”, adiciona Brice de le Vingne. “Pelo contrário, é algo com o que estamos familiarizados há muitos anos, mas, no início de 2015, observando o Mediterrâneo se tornar uma grande vala, decidimos que não podíamos só olhar a partir da praia. Em 2016, países europeus precisam se dar conta do custo humano de suas decisões, assumir suas responsabilidades e aprender com seus erros.”
O relatório descreve os obstáculos que a UE e os governos europeus impuseram no caminho de mais de 1 milhão de pessoas, a maioria delas fugindo da guerra e de perseguições, desde a inexistência de alternativas à jornada mortal por mar ao soerguimento de cercas de arame farpado; das constantes mudanças nos processos administrativos e de registro à condução de atos de violência no mar e nas fronteiras terrestres. E, com a provisão de condições completamente inadequadas na Itália e na Grécia, a Europa fez um trabalho abominável. Tendo conduzido mais de 100 mil consultas médicas e de saúde mental, MSF reuniu uma visão geral dramática e representativa das consequências de tais obstáculos na saúde das pessoas, tanto mental quanto física.
“Este pode ser um novo ano, mas sabemos que as pessoas vão continuar arriscando suas vidas e nenhuma política restritiva irá impedi-las de buscar um futuro melhor para si e para suas famílias. Continuamos pedindo chegadas seguras e clamando à Europa que pare de brincar com a vida e a dignidade das pessoas”, ressalta Aurelie Ponthieu, referente em deslocamentos de MSF. “A crise está longe do fim, e a assistência permanece completamente insuficiente na Itália, na Grécia e nos Balcãs”, continua. “Durante 2015, os Estados europeus tentaram encontrar políticas para proteger as suas fronteiras das pessoas vulneráveis. Esperamos que em 2016 não haja mais necessidade de proteger essas pessoas das políticas europeias.”
* Leia aqui o Sumário Executivo do relatório.
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